A lutadora Sarah Frota teve uma passagem curta pelo UFC. Após vitória por nocaute sobre Maiara Amanajas no Contender Series em 2018, a brasileira surpreendeu o presidente Dana White com a performance e conseguiu um contrato com o Ultimate. Sarah realizou duas lutas na organização e acabou sofrendo duas derrotas e acabou sendo dispensada. Na última luta contra Gillian Robertson, a brasiliense foi flagrada em exame antidoping.
Em conversa exclusiva com o Tudo Sobre MMA, Sarah Frota abriu o jogo e falou sobre sua saída do Ultimate. Apesar de uma passagem vitoriosa pelo jiu-jitsu, Sarah revelou que acredita que a falta de experiência no MMA acabou pesando negativamente em sua passagem rápida pelo UFC.
“Cheguei no UFC ainda em formação como atleta de MMA já que antes eu era apenas uma professora de jiu-jitsu e competidora. Era campeã brasileira e pan-americana de jiu-jítsu, dez vezes campeã em Goiânia, bi-campeã paulista e entre outros vários títulos, mas eu tinha zero experiência com MMA. Já iniciei fazendo minha primeira luta no profissional e em dois anos tinha nove vitórias consecutivas e estava no cage do maior evento do mundo, quando cheguei não consegui soltar todo meu jogo e sofri essas derrotas”, disse a lutadora da TFT.
Sarah Frota testou positivo para o exame antidoping no dia da luta contra Gillian Robertson. Às amostras de urina, foram encontrados metabólitos do esteroide anabolizante estanozolol, uma espécie de derivado da testosterona, que costuma ser utilizado para crescimento muscular. Sarah afirmou que estava lesionada na época e por isso utilizou um remédio para conseguir descansar.
“Foi uma junção de fatores, estava lesionada e tinha descoberto duas hérnias cervicais e pra descansar após a pesagem utilizei um remédio para dormir de um companheiro do evento que não vem ao caso citar o nome, e esse remédio estava contaminado tanto que nós dois positivamos, no dia da luta apenas lutei sob efeito de anestésico forte e acabou que não lutei bem e ainda tive esse problema do doping. Fiz contraprova e mais dois testes todos limpos mas não tive condições de entrar com o processo e acabei pegando dois anos de suspensão. Honestamente já sabia que seria dispensada não tem bônus pro evento me manter como atleta vindo de derrota. A culpa foi exclusivamente minha de utilizar um remédio de terceiro.
Desde outubro de 2020 sem lutar, quando perdeu na decisão dividida para Daiana Torquato no evento Respect MMA “A Treta” já está planejando seu retorno. Mesmo sem nova luta confirmada, Sarah revelou estar em negociações para o próximo confronto.
“Em breve ‘A Treta’ está de volta! E podem esperar o de sempre, violência e caos dentro do cage, estou sedenta. Estamos sondando alguns eventos e negociando, deixo nas mãos dos meus empresários pois sei que farão o melhor pra mim”, finalizou a lutadora em entrevista para o Tudo Sobre MMA.
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Por: Kelvin Ramirez