Experiente nível máximo, assim podemos chamar o brasileiro natural de Brasília/DF, ex-UFC, Carlo Prater, que tem em seu cartel profissional no MMA, 58 lutas, sendo 35 triunfos, 22 revezes e um empate.
Com toda essa bagagem como atleta apenas no MMA e sem compromisso marcado com nenhuma franquia da modalidade, o lutador revelou com exclusividade para o jornalista Dario Ferrari do ‘Tudo Sobre MMA/TV Fight’, que está em negociação com o Bare Knuckle Fighting Championship (BKFC), organização de lutas americana, modalidade de Boxe sem luvas.
Espero lutar com alguém de renome esse ano, tenho 58 lutas e venho de vitória. Estou em negociações com o evento americano de Boxe sem luvas Bare Knuckle Fighting Championship, o BKFC, e pretendo assinar esse contrato. Também quero muito lutar MMA, estou pra competir no mundial de Luta Livre esportiva daqui a duas semanas, além do mundial de wrestling que irei competir em outubro na Bulgária.

Carlo Prater nunca escolheu oponente para ‘sair na mão’ dentro de um ringue ou octógono, mas criticou a postura dos atletas brasileiros na divisão dos meio-médios (até 77kg), por não estarem aceitando enfrenta-lo, e criticou demais a postura dos lutadores modernos, enfatizando que, hoje em dia, se vive de likes e aprovação nas redes sociais e não dá essência da arte marcial, como antigamente.
“Na pandemia mantive os treinamentos a todo vapor, mantive meu CT, sou dono do meu CT o Neo Dono em Brasília/DF, nem eu e meus alunos sofremos durante a pandemia de Covid-19. Nada foi mudado, pelo contrário, engrenamos mais treinamentos do que fazíamos, tudo foi normal para nós da equipe. Lutei duas vezes ano passado na Europa e fiz três no total, agora quero lutar no Brasil também, mas no MMA, ninguém da minha categoria quer me enfrentar de jeito nenhum, todos os meio-médios do Brasil estão com medo de sair na mão comigo, as pessoas precisam ouvir a verdade do que está acontecendo, a essência das lutas não é mais a mesma. É triste ver um esporte que eu iniciei há anos atrás estar vivendo apenas de mídia social, quando iniciei minha jornada nesse esporte, o atleta tinha que ser tarimbado em alguma arte marcial, ser atleta de verdade, ser ao menos campeão nacional de Wrestling, Boxe, Muay Thai. Saíamos na mão com qualquer um, de qualquer peso, hoje não, hoje vivem da mídia social, além de ter lutadores que compram seguidores, tem que ser campeão de ganhar likes, assim sujando o ciclo todo, por exemplo, você vê um atleta com cartel de 3 lutas tendo chance de lutar eventos televisionados, fala sério, e muitos tarimbados, competentes, perigosos, não conseguem lutas assim, por não serem faixa-preta de redes sociais, sou lutador de verdade e acho ridículo esses lutadores Nutela, moderninhos, procurarem likes, e os eventos indo para o mesmo caminho, não fazem nem pesquisas de fraude, pois esses lutadores também são cheio de seguidores comprados, inativos e falsos. Aí na burrice, validam esses caras que não são campeões e nem raçudos, inexperientes, vão sempre querendo retorno através desses likes. Os brasileiros só estão copiando o que está acontecendo na gringa. Eu não sou assim, não vivo integralmente de lutas, desde minha saída do UFC, já ajudei muita gente de renome aqui em Brasília. Ainda luto porque amo fazer isso, sempre amei lutar, mas esse joguinho só atrapalha, fora que aqui no Brasil, nenhum ‘lutador’ da divisão dos meio-médios aqui quer me enfrentar e se algum ler e quiser sair na mão comigo, a gente assina o contrato com data e local e vamos sair na mão.
No MMA, Carlo Prater vem de vitória. Em seu último compromisso, não tomou conhecimento de seu oponente, César Benítez e finalizou-o com um mata-leão com 1 minuto e 20 segundos do primeiro round, em duelo que aconteceu no card do COF 14 em dezembro de 2021.